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Última semana da exposição Paisagens Ruminadas, de Luiz Zerbini, no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília


 

Numa reflexão sobre seu processo de criação, Luiz Zerbini afirma que "viver é ruminar paisagens". Com este mote, o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta a primeira grande retrospectiva do artista, um dos principais expoentes da Geração 80 da arte brasileira. Intitulada Paisagens Ruminadas, a exposição, que tem curadoria de Clarissa Diniz, fica em cartaz até 10 de novembro de 2024, nas galerias 2, 3 e 5 do CCBB Brasília. A mostra é um convite para apreciar e refletir sobre os quase 50 anos de trajetória de Luiz Zerbini, cuja obra multifacetada e inovadora marca profundamente o cenário artístico nacional e internacional.

 

Paisagens Ruminadas foi apresentada, com grande sucesso, no CCBB Rio de Janeiro, entre 19 de junho e 2 de setembro de 2024. O patrocínio é do Banco do Brasil, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

Nesta retrospectiva, o público terá oportunidade de mergulhar no universo peculiar e instigante do artista e imergir no processo criativo de Zerbini, que descreve sua arte como uma jornada de ruminação, em que paisagens, sonhos e memórias são triturados e reconfigurados de forma involuntária. Com cerca de 140 obras - incluindo telas nunca exibidas antes e uma instalação criada especialmente para o CCBB -, divididas em cinco núcleos temáticos, a exposição conduz os visitantes por uma viagem visual que perpassa as constantes reelaborações paisagísticas do artista ao longo de sua carreira.

 

A mostra destaca a centralidade da paisagem na prática artística de Zerbini, que transcende os limites da pintura para se manifestar em múltiplas linguagens e experimentações. Sua produção artística revela-se como um verdadeiro mosaico de formas, cores, padrões e narrativas, refletindo não apenas a visão do artista, mas também sua inquietude e sensibilidade diante do mundo.

 

“Paisagens Ruminadas percorre alguns dos caminhos da voluptuosa e fascinante paisagística de Luiz Zerbini. Ao reunir obras de várias décadas e apresentar esculturas, objetos, monotipias, instalações e vídeos, a exposição matiza o já conhecido protagonismo de sua pintura, convidando os visitantes a observarem como a ruminação tem sido o principal método de criação desse artista que desde cedo vem mastigando, digerindo, regurgitando e novamente devorando suas próprias referências, signos, composições, perspectivas, narrativas, formas, cores, padronagens, imagens”, comenta Clarissa Diniz.

 

A obra de Zerbini é um convite à reflexão sobre a natureza da arte e sua relação intrínseca com a vida. Além de sua proeminência como pintor, ele destaca-se como um artista multimídia, cuja produção multifacetada explora os limites entre as artes visuais, a música e o cinema. Há quase 30 anos, a serem completados em 2025, Zerbini participa do coletivo sonoro Chelpa Ferro, criado junto com os artistas Barrão e Sergio Mekler, que produz obras como objetos, instalações, performances, além de shows e CDs.

 


A Curadora


Clarissa Diniz, curadora, pesquisadora, crítica, escritora e educadora em arte, é natural do Recife e hoje vive e trabalha entre Rio de Janeiro e Pernambuco. Graduada em artes plásticas pela UFPE, mestre em história da arte pela UERJ, e doutoranda em antropologia pela UFRJ, é professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Em sua produção, onde a questão social é tema presente, realiza pesquisas voltadas para a arte contemporânea, questionando e expandindo noções de crítica, curadoria, circulação e do que é a arte brasileira.

 

Editora da revista de crítica de arte Tatuí, entre 2006 e 2015, tem catálogos e livros publicados, e textos incluídos em revistas e coletâneas. Entre os quais, destacam-se: Crachá – Aspectos da Legitimação Artística (Ed. Massangana, 2008); Criação e Crítica - Seminários Internacionais (Museu da Vale, 2009); Gilberto Freyre Rio de Janeiro: Artes Visuais - Coleção Pensamento Crítico, em coautoria com Gleyce Heitor (Funarte, 2010); Ensaios Brasileiros Contemporâneos (Funarte, 2017); Arte, Censura, Liberdade (Ed. Cobogó, 2018); e Amérique Latine: Arts et Combats (Ed. Artpress, 2020).

 

Curadora atuante desde 2008, no biênio 2008 e 2009 foi curadora assistente do Programa Rumos Artes Visuais, do Instituto Itaú Cultural, e entre 2013 e 2018 integrou a equipe do Museu de Arte do Rio, onde realizou projetos como: Do Valongo à Favela: Imaginário e Periferia, em cocuradoria com Rafael Cardoso; Pernambuco Experimental; e Dja Guata Porã - Rio de Janeiro Indígena, em cocuradoria com Sandra Benites, Pablo Lafuente e José Ribamar Bessa. No CCBB Rio de Janeiro, assinou Ambiguações, em 2013, e no ano seguinte (2014), foi curadora convidada do Centre for Curatorial Leadership do MoMA, em New York. Em 2019, organizou, no SESC 24 de Maio em São Paulo, a mostra À Nordeste, em cocuradoria com Bitu Cassundé e Marcelo Campos; e Raio-Que-o-Parta: Ficções do Moderno no Brasil. E, em 2022, integrou a curadoria das exposições Histórias Brasileiras no MASP, em São Paulo.

 


Como crítica e pesquisadora, ressaltam-se ter integrado o CCSP - Grupo de Críticos do Centro Cultural São Paulo, de 2008 a 2010, e foi pesquisadora do projeto Documents of 20th Century Latin American and Latino Art, no International Centre for the Arts of the Americas do Museum of Fine Arts, em Houston/EUA.


Sobre o CCBB Brasília

 

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.  

 

Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizadas exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances. 

Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.  

 

Desde o final de 2022, o CCBB Brasília, se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que no ano de 2023, obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade. 

 

 

LUIZ ZERBINI - Paisagens Ruminadas

De 17 de setembro a 10 de novembro de 2024

Galerias 02, 03 e 05

De terça a domingo, das 9h às 21h

Classificação indicativa: livre  

Entrada gratuita, mediante ingresso disponível no site bb.com.br/cultura ou na bilheteria física do CCBB

 

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília

SCES, Trecho 2, Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves

Setor de Clubes Espacial Sul – Brasília – DF

Contato: (61) 3108 7600| ccbbdf@bb.com.br

 

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Fone: (61) 3108-7600   

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