A 35ª Bienal de São Paulo segue em circulação pelo Brasil

Rodrigo Carvalho
11 de jun. de 2024
3 min de leitura

No segundo semestre de 2023, a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível assumiu o protagonismo no cenário artístico e cultural paulistano. Desde o início de 2024, tem levado parte de suas obras para diversas regiões do Brasil e para o exterior por meio do programa de mostras itinerantes, realizado pela Fundação Bienal de São Paulo de forma consistente desde 2011, com a 29ª edição da mostra.

Em junho, a itinerância começa no dia 6 no Sesc Campinas e segue mês adentro, com abertura de exposições em mais duas cidades: no dia 13 no Museu Nacional da República, em Brasília, por meio de colaboração com a Secretaria de Cultura e

Economia Criativa do Distrito Federal; e no dia 20, em Belo Horizonte, no Palácio das Artes, uma correalização com a Fundação Clóvis Salgado, equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais – parceiro cultural da Fundação Bienal desde o início do programa. Mais informações sobre as mostras estão disponíveis aqui.

A 35ª Bienal – coreografias do impossível explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo, aborda transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, dando voz a diversas questões e perspectivas de maneira poética. A coreografia, entendida como um conjunto de movimentos centrados no corpo que desafia limites, considera diversas trajetórias e áreas de atuação ao criar estratégias para enfrentar desafios institucionais e curatoriais. As coreografias do impossível geram suas próprias relações, tempos e espaços, e oferecem uma experiência marcante aos visitantes.

Para os curadores Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, é significativo que a exposição viaje por todas as regiões do país e internacionalmente: “Os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros

territórios de todo o mundo; assim, que as coreografias do impossível não estejam restritas ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado”.

Andrea Pinheiro, presidente da Bienal, destaca a importância deste momento: “As itinerâncias da Bienal de São Paulo, implementadas como programa institucional permanente há mais de uma década, reforçam que a mostra é um patrimônio de todos, não apenas dos paulistanos, e leva a produção artístico-curatorial do Brasil para o mundo”.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo

Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

Serviço:

35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível

Programa de mostras itinerantes

Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel

Campinas – Sesc Campinas

abertura: 6 de junho às 19h30 (aberto ao público)

visitação: 7 jun – 8 set 2024

ter – sex, 9h – 21h30

sáb, dom, feriados, 10h – 18h

Sesc Campinas

Rua Dom José I, 270/333

Bonfim, Campinas