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Bailarina é um spin-off explosivo que dança na sombra de John Wick

Fui ao cinema conferir Bailarina, o novo spin-off do universo John Wick — e já deixo claro: sou fã declarado da franquia principal. São quatro filmes impecáveis e quem discorda… tá errado! Brincadeiras à parte, Bailarina nasce diretamente do quarto filme do Baba Yaga, quando John visita um teatro que, por trás das cortinas e sapatilhas de balé, abriga uma verdadeira escola de assassinas.


No centro da história está Eve, vivida por Ana de Armas. Ainda criança, ela vê seu pai ser morto por uma tribo de assassinos e é acolhida por essa misteriosa instituição de bailarinas. Crescendo sob intenso treinamento, Eve se torna uma assassina de elite. Mas tudo muda quando, numa de suas missões, ela encontra uma cicatriz em forma de X no pulso de um inimigo — a mesma marca dos assassinos que mataram seu pai. A partir daí, ela embarca numa jornada de vingança, desafiando até mesmo as ordens da diretora do clã.


E o que vem depois? Tiro, porrada, bomba e… sapatilhas. Bailarina segue a cartilha de John Wick com gosto: coreografias de ação intensas, perseguições e muitas (MUITAS!) explosões. Aliás, Eve parece ter uma queda especial por granadas, o que garante cenas caóticas e barulhentas quase o tempo todo. As lutas não têm o mesmo nível coreográfico da franquia original, mas não chegam a decepcionar — só não espere a mesma elegância e precisão dos duelos de Wick.


Keanu Reeves, aliás, marca presença — e não é só uma ponta! O filme sabe que o público quer ver o Baba Yaga e entrega bastante dele. Isso, por um lado, empolga; por outro, evidencia que Eve ainda está longe de alcançar o carisma e a força simbólica de John.


Mas há um ponto interessante: por ser uma figura aparentemente mais frágil, Eve desperta uma empatia diferente. A tensão de vê-la cercada por assassinos mais fortes e brutais é real. A gente se pergunta se ela vai mesmo conseguir sair viva de tantas emboscadas.


O final, no entanto, é um capítulo à parte. O embate derradeiro com um dos vilões beira o absurdo — em alguns momentos, parece uma batalha de Pokémon, e quando você for assistir o filme, vai entender. Mas se a ideia é entreter, nisso ele cumpre bem o papel.


No fim das contas, Bailarina não reinventa nada e vive à sombra da saga principal. Mas se você entrar na sala esperando só um bom filme de ação, com uma protagonista explosiva (literalmente) e muitas cenas para vibrar, vai sair satisfeito.


NOTA: 👍👍👍👍👎

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