CENA CONTEMPORÂNEA Festival Internacional de Teatro de Brasília

O Cena Contemporânea reservou para os últimos dias três estreias muito aguardadas da programação. Diretamente da Espanha, o festival recebe o grupo La Tristura, que traz uma versão Unplugged do espetáculo “Future Lovers”, propondo uma aproximação com a geração que herdou o planeta como está, um mundo hiper estimulado e tecnológico, e que nos oferece um olhar sobre as novas formas de relacionamento e de amor.
De São Paulo, o Cena acolhe o belo e comovente “Meu nome: Mamãe”, protagonizado pelo ator Aury Porto, sob a direção de Janaína Leite. A obra aborda, de maneira poética, com leveza e bom humor, o desaparecimento gradual da mãe do ator, acometida pela doença do Alzheimer.
De Brasília, a estreia nacional de “Júpiter e a Gaivota – É impossível viver sem o teatro”, da companhia S.A.I., uma leitura feminina, contemporânea e brasileira do clássico “A Gaivota”, de Tchecov, assinada por Ada Luana. A encenação chega ao festival depois de participar do The Alexandrinsky International Theater Festival, em São Petersburgo.
O Cena Contemporânea também vai acolher o espetáculo “Me Escuta (No teatro)”, que estreia uma versão para o palco. Inspirada em histórias reais e originalmente criada para espaços abertos, a obra dirigida por Miriam Virna leva para a cena narrativas verdadeiras coletadas nas ruas do Distrito Federal.
E pelo palco do Teatro Sesc Paulo Autran, em Taguatinga Norte, vão passar “Meu nome: Mamãe” – estreando no festival – e reapresentações de “Sebastião”, do coletivo Ateliê 23, de Manaus, trazendo o tema do preconceito contra a comunidade LGBTQIAPN+, e “Danúbio”, dirigido por Jonathan Andrade e tratando da memória ancestral dos corpos pretos.
O CENA CONTEMPORÂNEA tem direção geral de Guilherme Reis e o patrocínio oficial da Petrobras e do Ministério da Cultura, através do Programa Petrobras Cultural e da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
SOBRE A PETROBRAS - A Petrobras é uma das principais empresas do país. Atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável para uma transição energética justa e inclusiva.
A Cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando há mais de 40 anos projetos que contribuem para a cultura brasileira e se fazem presentes em todos os Estados brasileiros.
SINOPSES DOS ESPETÁCULOS
*Coleta de resíduos eletrônicos no Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul
ME ESCUTA (NO TEATRO) – HISTÓRIAS DO COTIDIANO DA VIDA VERDADEIRA – Supersônica Cia Multidisciplinar
Teatro Ary Barroso Sesc 504 Sul – dias 15 e 16, às 16h e 19h, e dia 17/11, às 19h
*As sessões das 16h terão tradução em Libras e audiodescrição
Um cardápio de histórias reais coletadas nas ruas e centros de convivência do DF e quatro atores. Essa é a essência do espetáculo Me Escuta, criado originalmente para ser apresentado a céu aberto e que faz sua estreia em teatro no Cena Contemporânea. Nele, um jogo é proposto: a plateia escolhe as histórias que serão encenadas. Os atores dão vida a personagens reais, cujas vivências e sentimentos falam sobre todos nós. Um convite à escuta e ao encontro, sempre diferente a cada apresentação.
SUPERSÔNICA – Criada em 2001, em Brasília, atua na produção de montagens teatrais, música e vídeo clipes. Sob direção da autora, diretora, atriz, compositora e cantora Miriam Virna, a companhia tem em seu repertório espetáculos voltados para o público adulto e infantil. As montagens se caracterizam por marcante trabalho corporal, uso do humor como ferramenta crítica e dramaturgia autoral. O trabalho com a música costurada à dramaturgia é uma forte marca da Supersônica que traz alguns musicais no seu currículo.
FICHA TÉCNICA
Direção: Miriam Virna
Produção geral executiva: Mariana Baeta
Dramaturgia: organização, seleção e edição de Miriam Virna em colaboração com os atores a partir de depoimentos
Elenco: Cristian Lampert, Daniel Landim, Elisa Carneiro e Rosanna Viegas
Coordenação de produção: Francisco Pessanha
Cenografia e figurino: Maíra Carvalho
Iluminação: Ana Quintas
Assistência de cenografia: Marcos Tibery
Trilha Sonora: Seleção do grupo e edição de Victor Z
Coordenação de comunicação e design gráfico: Fernando Franq
Fotografia: Pollyana Sá e Emanuel Lavor
Teaser: Nicolau
Assessoria de imprensa e gestão de mídias: Fred Leão – Lambada Comunicação
Coordenação de Acessibilidade: Mariana Guedes
Audiodescrição: Jane Menezes
Interpretação em Libras: Ana Júlia Gomes
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
JÚPITER E A GAIVOTA. É impossível viver sem o teatro – Cia S.A.I. (DF)
Teatro dos Bancários – 15, 16 e 17/11, às 19h
A partir de uma leitura feminina, contemporânea e brasileira da obra “A Gaivota”, do grande autor russo Anton Tchékhov, o espetáculo discute a ideia de amor e vocação nos tempos atuais. No espaço vazio de um palco, mais uma companhia latino-americana precisa fazer teatro. Encarando as escuras águas do lago tchekhoviano, eles fitam o não-saber dos tempos que virão. O “logo-depois”, é aí onde estão. Júpiter está irado, o mitificador está sempre à espreita e todas as espécies de gaivotas continuam sendo abatidas em pleno voo por homens que não sabem o que fazer com seus próprios egos. Os tempos não estão fáceis, nem para a companhia e nem para o público. Suas incertezas abraçam suas obsessões, é preciso carregar a cruz e suportar, e entre taquicardias, ansiedades e gotas de passiflora, uma personagem resolve o enigma: é impossível viver sem o teatro!
SETOR DE ÁREAS ISOLADAS – Companhia criada em 2008, inicia sua trajetória com a trilogia Estudos sobre a Violência, formada pelos espetáculos “Vialenta” (2008), “Qualquer coisa eu como um ovo” (2012) e Terapia de Ris(c)o (2009). Com este projeto o grupo consolida sua linguagem, tendo como foco o trabalho de ator/atriz e o desenvolvimento de uma dramaturgia autoral baseada no processo de escritura de palco. A partir de 2017, com os espetáculos, A Moscou! Um palimpsesto e Encerramento do Amor, inicia uma política de nacionalização e internacionalização do trabalho, circulando por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Em 2020, o trabalho A Moscou! Um palimpsesto foi convidado a participar de On women’s Festival em Nova York e, em 2023, integrou dois dos mais importantes festivais de teatro da Rússia, o The Chekhov International Theatre Festival, em Moscou e Ekaterimurgo, e o The Pacific International Theatre Festival, em Vladivostok.
FICHA TÉCNICA:
Direção e Dramaturgia: Ada Luana
Elenco: Ana Paula Braga, Camila Meskell, Chico Sant’Anna, Gil Roberto, Gleide Firmino, João Campos, Marcellus Inácio, Marília Santos e Rômulo Mendes
Iluminação e Fotografia: Diego Bresani
Cenografia: Ada Luana
Figurinos: Fernanda Yamamoto e Quero Melancia
Preparação Vocal e Arranjos musicais: Júlia Ferrari
Vídeo: Dalton Camargos
Cenotécnico: Lucas Gonçalves
Produção: Elenor Cecon
Duração: 165 minutos e intervalo de 15 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
FUTURE LOVERS – UNPLUGGED - La Tristura (Espanha)
Teatro Galpão Hugo Rodas - 15, 16 e 17/11, às 20h30
Seis jovens nascidos por volta do ano 2000 conversam entre eles e perante o mundo. É uma noite de verão nos arredores de uma grande cidade, na qual um grupo de amigos, talvez na transição entre o ensino médio e a universidade, decidiu se encontrar para beber, dançar, conversar, beijar. A peça convida o espectador a encontrar as diferenças em relação à sua própria adolescência e a refletir: quais eram as expectativas que você tinha da sua vida? Elas se cumpriram? Estava enganado então ou talvez esteja agora?
LA TRISTURA – Companhia nascida e radicada em Madri há 19 anos, produziu, entre outros, os espetáculos Años 90, Materia Prima (que esteve no Cena Contemporânea em 2013), CINEMA, Future Lovers e Renascença. Sua proposta é expandir os limites do teatro, investigando a fronteira entre ficção e documentário, com a intuição de que intimidade e poesia são, essencialmente, conceitos políticos. A companhia também colabora com contextos, teatros e festivais como o Festival de Outono de Madrid, o Théâtre de la Ville de Paris, o Cena Contemporânea de Brasília, o Festival Grec em Barcelona, Kampnagel em Hamburgo, Théâtre de Liège na Bélgica, le Grütli em Genebra, o Teatro Central em Sevilha ou o Festival Noorderzon em Groningen, tornando-se uma referência na criação cênica em palcos espanhois e europeus.
FICHA TÉCNICA:
Criação: Celso Giménez
Assessoria cênica e dramatúrgica: Itsaso Arana e Violeta Gil
Elenco: Pablo Díaz, Manuel Egozkue, Gonzalo Herrero, Itziar Manero, Siro Ouro e Sara Toledo
Assessoria artística: Marcos Morau
Produção executiva: Alicia Calôt
Desenho de luz: Carlos Marquerie
Cenografia: Ana Muñiz
Sonorização: Eduardo Castro
Figurino: Pedro Lobo
Direção técnica: Roberto Baldinelli
Adereços de cena: Beatriz Muñiz e Corpórea escultura
Fotografia: Mario Zamora
Produção: Teatros del Canal, Comunidad de Madrid e La Tristura.
Escrita com o apoio do Programa de Desarrollo de Dramaturgias Actuales del INAEM
Duração: 85 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
MEU NOME: MAMÃE – Aury Porto e Janaína Leite (SP)
Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia - 15/11, às 20h - ENTRADA FRANCA
Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo - 16 e 17/11, às 19h
A convivência do ator Aury Porto com sua mãe, que vive com Mal de Alzheimer há 15 anos, bem como a relação familiar com o lento processo de degeneração acarretado pela doença, são o ponto de partida de “Meu nome: Mamãe”, espetáculo solo do artista, que marca sua estreia no universo da autoficção, sob a direção de Janaina Leite. A dramaturgia é centrada em duas personagens, Filho e Mãe, interpretados pelo ator e a encenação transita entre a memória do portador da Doença de Alzheimer e o surrealismo na qual as imagens e situações se expressam diretamente do inconsciente. A peça atravessa emocionalmente uma jornada de vida do ator ao lado da sua mãe e da sua família. Surgem lembranças, histórias, canções e construções sobre a travessia de um filho diante do adoecimento da mãe. A doença de Alzheimer, que acomete cada vez mais brasileiros, é narrada no espetáculo em experiências que, por muito íntimas, se tornam universais.
AURY PORTO - Ator, diretor, produtor, professor, dramaturgo com mais de 30 anos de trabalho, criou, na década de 1990, a companhia Teatro Dragão do Dito em parceria com o dramaturgo Paulo Faria. No ano 2000, entrou para o Teatro Oficina Uzyna Uzona, no qual exerceu as funções de ator, produtor e administrador, tendo permanecido na companhia por nove anos. Em 2007 fundou, ao lado da atriz Luah Guimarãez, a mundana companhia, com a qual encenou diversos trabalhos, com destaque para “O Idiota – Uma Novela Teatral”, romance de Fiódor Dostoiévski adaptado por Aury Porto em colaboração com Vadim Nikitin, Luah Guimarãez e Cibele Forjaz; “O Duelo”, adaptado por Aury a partir da novela homônima de Anton Tchekhov, direção de Georgette Fadel; e “Na Selva das Cidades – Em Obras”, com texto de Bertolt Brecht direção de Cibele Forjaz.
FICHA TÉCNICA:
Idealização, Texto e Atuação: Aury Porto
Direção: Janaina Leite
Dramaturgia: Claudia Barral
Cenário e Figurino: Flora Belotti
Trilha Sonora: Rodolfo Dias Paes (DiPa)
Desenho de Luz: Ricardo Morañez
Preparação Corporal: Lu Favoreto
Projeções: Felipe Ghirello
Produção: Bia Fonseca e Aury Porto
Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro
Duração: 55 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
SEBASTIÃO – Ateliê 23 (Manaus)
Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia - 16/11, às 20h - ENTRADA FRANCA
A partir da metáfora da vida de São Sebastião, sete figuras performam drag queens que contam, cantam e compartilham suas experiências como homens gays dentro do Bar Patrícia – o primeiro refúgio gay de Manaus, durante a ditadura militar. A obra celebra corpos, existências e denuncia verdades que se vinculam às identidades gays até os dias de hoje. O título faz alusão ao santo considerado padroeiro da comunidade LGBTQIAPN+.
ATELIÊ 23 – Com 10 anos de estrada e sediado no centro de Manaus desde março de 2015, Ateliê 23 tem um repertório de 30 espetáculos de teatro e dança, cinco shows musicais autorais e quatro obras audiovisuais entre curtas-metragens e videoclipes. Entre suas obras estão “Cabaré Chinelo”, indicado ao Prêmio Shell 2023, vencedor de 2 prêmios Cenym e 3 Prêmios Jurupari (Festival de Teatro da Amazônia), e “Helena”, selecionado para a mostra a_ponte: cena do teatro universitário do Itaú Cultural e indicado ao Prêmio Brasil Musical.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Eric Lima | Taciano Soares
Elenco: Andiy, Elias Difreitas, Eric Lima, Francis Madson, Jorge Sabóia, José Holanda, Taciano Soares
Dramaturgia: Daphne Pompeu, Eric Lima, Taciano Soares
Assistência de direção: Andira Angeli | Emily Danali
Direção musical / Composição: Eric Lima
Assistência e Produção musical: Guilherme Bonates
Banda: Bruno Rodriguez, Guilherme Bonates, Luana Aranha, Mady
Figurino: Francis Madson
Iluminação: Lore Cavalcanti | Paulo Martins
Produção Executiva: Vívian Oliveira
Assessoria de comunicação: Manuella Barros
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
DANÚBIO – Jonathan Andrade (DF)
Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia - 17/11, às 20h - ENTRADA FRANCA
Dois atores, um adulto e uma criança, percorrem uma jornada lírica e lúdica que brinca diálogos entre uma mesma pessoa em diferentes tempos de vida. Danúbio é o protagonista negro que busca sua própria voz, história e identidade entre as muitas vozes e memórias que habitam seu corpo. As contradições e embates entre a criança e o adulto, convidam o público a mergulhar na complexidade de sentimentos, emoções, cosmologias e ancestralidades que atravessam as memórias e subjetividades pretas.
JONATHAN ANDRADE – Poeta, ator, diretor, dramaturgo, cenógrafo, figurinista e bacharel em Artes Cênicas pela UnB, assinou a direção de 28 montagens e desde 2014 integra o Aisthesis, coletivo multilinguagem. Com aproximadamente 15 anos de trajetória acumula vários prêmios. Como dramaturgo, recebeu o prêmio SESC do Teatro Candango pelo texto “Entrepartidas” (2011), e dois prêmios FUNARTE por “Terra de Vento” (2009), contemplado pela Bolsa Funarte de Dramaturgia, e “GuardAChuva” (2004), publicado pela instituição. Participou do projeto “Coleção Dramaturgia Holandesa”, uma parceria da editora Cobogó com o Núcleo dos Festivais Internacionais de Teatro do Brasil, traduzindo e dirigindo uma leitura dramática do texto “Eu não vou fazer Medeia”, de Magne Van Den Berg, em Salvador.
FICHA TÉCNICA
Direção e dramaturgia: Jonathan Andrade
Atuação: Kalebe Lizan e Malik Gomes Leôncio
Cenografia e figurino: Auana Borém e Jonathan Andrade
Iluminação: Jonathan Andrade
Consultoria de iluminação e operação de luz: Jeferson Landin
Sonoplastia: Felipe Kiluandê Fiúza
Operação de som: Auana Borém
Audiodescritora: Veryanne Couto Teles
Intérprete de LIBRAS: Isah Messias
Professor e tradutor de Iorubá: Adinelson de Souza Filho
Vídeo mapping: Fernando Gutiérrez
Captação e edição de vídeo: Fernando Gutiérrez e Bruno Zakarewicz
Participação especial: Genison Pereira
Produção Executiva: Wellington Oliveira
Assistente de produção: Kalebe Lizan
Projeto educativo e mediação teatral: Wellington de Oliveira
Gestão administrativa e financeira: Naná Maris Produções
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
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CENA CONTEMPORÂNEA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BRASÍLIA
Direção geral: Guilherme Reis
Coordenação administrativo-financeira: Michele Milani
Direção de produção: Gui Angelim
Direção artística: Carmem Moretzsohn
Curadoria: Guilherme Reis
Colaboração curadoria: Daniele Sampaio
Assistente da direção geral: Clara Nugoli
Coordenação técnica: Lidianne Carvalho
Coordenação de Comunicação: Michele Milani e Cena Promoções
Assessoria de imprensa: Objeto Sim
Patrocínio Oficial: Petrobras
Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução
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SERVIÇO
Data: 5 a 17 de novembro de 2024
Locais: Espaço Cultural Renato Russo, Teatro dos Bancários, Teatro Sesc Ary Barroso 504 Sul, Teatro Sesc Paulo Autran de Taguatinga,
Horários: ver programação
Ingressos para espetáculos em Brasília: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) em www.cenacontemporanea.com.br
Entrada franca nas sessões em Taguatinga
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