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Festival Vibrar 2024: segunda edição marca um sucesso de cultura, sustentabilidade e inclusão


No último fim de semana, de 15 a 18 de agosto, o Festival Vibrar 2024 transformou Brasília em um epicentro de celebração cultural. Em sua segunda edição, o evento ofereceu uma combinação vibrante de música, gastronomia e arte, proporcionando experiências inesquecíveis no Parque da Cidade, e reforçando seu compromisso com a responsabilidade socioambiental.

 

Com dois palcos distintos, o festival apresentou uma variedade de mais de 30 atrações que mesclou nomes locais e fenômenos da música nacional, como Duda Beat, Vanessa da Mata, Planet Hemp, Nação Zumbi, Céu e Alice Caymmi. Abrangendo diferentes estilos musicais para todos os gostos, assim como o lineup de shows, o segundo palco foi dedicado às festas Play, Balansoul e Criolina.

 

“Esta edição vem como um exemplo de como eventos podem impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente. A combinação da programação com grandes nomes da música atual, práticas sustentáveis e um forte compromisso social fez desta edição um marco no calendário cultural de Brasília”, comenta Renato de Luca, um dos organizadores.

 

O público do Vibrar 2024 refletiu a diversidade e o engajamento da população brasiliense. Com 47,9% de participantes do gênero feminino e 52,1% do masculino, o festival atraiu majoritariamente jovens entre 18 e 30 anos (42,8%) e adultos de 31 a 40 anos (40,9%). Entre os participantes, 80,9% declararam-se muito satisfeitos com o evento. As apresentações musicais foram o grande destaque, encantando 87,9% do público. Além disso, 98,1% dos presentes demonstraram interesse em retornar nas edições futuras.

 

Compromisso socioambiental

 

O compromisso com práticas sociais e ambientais responsáveis também foi um destaque no Vibrar. Em parceria com o Instituto Cultural e Social No Setor, o evento proporcionou oportunidades práticas para alunos do curso de produção cultural oferecido pela instituição, que atua no Setor Comercial Sul desde 2020, beneficiando a população em situação de vulnerabilidade.

 

O evento abraçou 11 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo ações como representatividade feminina no palco principal – 50% do lineup foi formado por mulheres –, fornecedores exclusivamente locais e cooperativas de catadores, além de oferecer uma programação acessível e inclusiva para o público com deficiência, com sinalizações em Braille e interpretação em Libras em todos os shows.

 

As práticas sustentáveis também incluíram coleta seletiva de lixo, uso de Eco Copos e redução do uso de plásticos. Medidas de acessibilidade também foram garantidas, com interpretação em libras, audiodescrição e facilidades para pessoas com deficiência. A gestão de resíduos destinou à reciclagem 85,3% dos 5.632 kg de resíduos gerados. Em parceria com instituições sociais, o festival arrecadou 2.590 kg de alimentos, proporcionando mais de 12.950 refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

 

Gastronomia e Arte em Foco

 

A gastronomia foi outro ponto alto do festival, com mais de 30 barracas de alimentação oferecendo uma variedade de opções para todos os paladares. Entre os destaques gastronômicos estiveram o Dog da Igrejinha, Superquadra, Teta Cheese Bar e Alfredo’s Pizza, além das opções oferecidas pelos 12 expositores do Limonada Project, que incluíram moda, artesanato, design e cosmetologia.O festival também celebrou a cena artística local, com uma área dedicada aos grafiteiros de Brasília, que exibiram seu talento em murais ao vivo. Uma exposição especial contou a história do Parque da Cidade, reforçando a importância cultural e histórica do local e conectando os participantes com o espaço de uma maneira única.

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