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Goiás atinge recorde histórico com mais de 3 mil empresas abertas em julho

Em julho de 2024, o estado de Goiás bateu um recorde ao registrar a abertura de 3.633 novas empresas, o maior número já visto para o mês em comparação aos anos anteriores, segundo dados da Junta Comercial de Goiás (JUCEG). Esse crescimento reflete o dinamismo econômico do estado, especialmente em áreas relacionadas a serviços administrativos e de treinamento.

A capital, Goiânia, lidera esse movimento, com 351.522 negócios em funcionamento, seguida por Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Valparaíso de Goiás. De janeiro a julho de 2024, o estado acumulou mais de 23 mil novos empreendimentos, consolidando sua posição como um polo de inovação e empreendedorismo no Brasil.

O gestor de empresas, Melque Dourado, comentou sobre o impacto desse recorde: “O crescimento na abertura de empresas em Goiás indica a confiança dos investidores na economia do lugar. As áreas que se destacaram, como serviços administrativos e treinamento, mostram que há uma busca constante por qualificação e eficiência no trabalho, fatores importantes para a competitividade no mercado de hoje.”

O especialista também destaca a importância do ambiente favorável para negócios no estado: "A tendência é que esse crescimento se mantenha, especialmente se houver continuidade no incentivo à capacitação profissional e à inovação”, ressaltou.

Leonardo César, advogado especialista em direito empresarial do escritório de advocacia Alencar Lopes Esteves, comentou sobre o cenário atual: “A economia do Estado de Goiás, recentemente, tem figurado entre as mais pujantes do país, sobretudo pela sua força motriz vinculada ao desenvolvimento do agronegócio. Assim, constituem-se novas empresas destinadas à prestação de serviços jurídicos, médicos, contábeis, agronômicos, à construção de novos empreendimentos imobiliários, à comercialização de produtos, à alimentação, enfim, às mais diversas áreas”.

O advogado também afirmou que esses índices e números refletem uma política econômica de longo prazo, “essa política é projetada pelo Estado e direcionada, justamente, ao incremento de receitas e consequente circulação de riquezas, por meio da abertura de novas empresas e da criação de novos postos de trabalho”, concluiu. 


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