Jurassic World: Recomeço - A franquia ainda respira (e corre bastante!)
- Rodrigo Carvalho
- 2 de jul.
- 2 min de leitura

Por Adriane Bayard
Quando a gente acha que já viu de tudo envolvendo dinossauros e humanos tentando não virar comida, Jurassic World: Recomeço surge com fôlego renovado. O novo capítulo da franquia consegue surpreender ao equilibrar ação intensa, ambientações nostálgicas e um toque moderno que dá um gás à saga. É o tipo de filme que prende do começo ao fim — e, mesmo sem reinventar a roda, entrega exatamente o que os fãs esperam: correria, tensão e muito dinossauro à solta.
A trama combina duas frentes: dinossauros que escaparam para o mundo urbano e estão à beira da extinção, e uma missão paralela numa ilha remota, onde uma equipe precisa coletar amostras misteriosas. É nesse cenário que o filme retoma a atmosfera clássica da franquia, com selvas densas, pegadas colossais e aquela sensação constante de "corre se quiser viver".
Os momentos de humor são pontuais e bem-vindos, funcionando como respiro entre uma fuga e outra. Mas, no geral, o clima é de tensão. A gente torce pelos personagens — e sofre, porque como já virou tradição, nem todo mundo escapa ileso.
Do ponto de vista técnico, Recomeço acerta em cheio. Os efeitos visuais continuam impressionantes, com dinossauros assustadoramente realistas e cenas de ação coreografadas com precisão. A trilha sonora cumpre seu papel ao manter o ritmo frenético, e o elenco se sai bem, misturando rostos conhecidos com novos personagens que dão dinamismo à narrativa.
Sob a direção de Gareth Edwards, o filme traz Scarlett Johansson como Zora Bennett, uma especialista em operações secretas liderando a missão na ilha. Jonathan Bailey interpreta o paleontólogo Dr. Henry Loomis, enquanto Mahershala Ali assume o papel de Duncan Kincaid, o comandante em campo. Rupert Friend dá vida ao enigmático Martin Krebs, representante de uma farmacêutica envolvida na missão. O elenco se completa com Manuel Garcia-Rulfo, Luna Blaise, David Iacono, Ed Skrein e outros — incluindo uma família naufragada que traz um drama extra à história.
No fim das contas, Jurassic World: Recomeço não é o filme mais profundo do ano, mas é uma ótima pedida pra quem busca entretenimento puro, com direito a nostalgia, sustos, e aquela velha pergunta que sempre volta: por que ainda mexem com dinossauros? A resposta é simples: porque ainda funciona.
Nota: 🦖🦖🦖
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