Leo Jaime estará no Caixa Acústica, na Rádio Cultura Brasil, neste domingo (22/9)
Neste domingo (22/9), a partir das 19h, no programa Caixa Acústica, na Rádio Cultura Brasil (77,9), Dani Mel conversa com o cantor e compositor Léo Jaime, que Iniciou sua carreira no começo da década de 1980 e, ao longo de 40 anos, emplacou inúmeras canções em novelas e embalou uma geração de fãs com seus hits.
Falando em década de 1980, é impossível não lembrar da figura dele. Primeiro como integrante do “João Penca & Seus Miquinhos Amestrados”, depois em sua bem-sucedida carreira solo. Ele esteve presente nas rádios, televisões e cinema. A vida tem sido uma jornada e tanto para o artista nascido em Goiânia.
Além de cantor, ele é compositor, ator, bailarino e escritor, teve programa de rádio. Nasceu em Goiânia e logo mudou-se com a família para São Paulo, onde começou seus estudos na música e no teatro ainda na infância.
Fã dos Beatles e dos Rolling Stones, passou a atuar em montagens teatrais, participar de bandas e a tocar em bares. Morou em Brasília, onde fez parte de uma montagem de “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, e depois no Rio de Janeiro, trabalhando em algumas companhias de teatro.
No Rio, conheceu o eterno mutante Arnaldo Baptista e com ele compôs suas primeiras canções, em 1978. Em 1981, foi convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido e não aceitou por já estar ocupado com outras duas, mas indicou seu amigo, "um tal" de Cazuza para os vocais. Nascia assim o Barão Vermelho, com uma contribuição valiosa dele.
Com o conjunto carioca “João Penca & Seus Miquinhos Amestrados”, ele participou de sua primeira gravação em disco, o LP “Cantando no Banheiro”, de Eduardo Dusek, cujo maior sucesso foi uma composição sua: “Rock da Cachorra”. Nessa época, suas canções começaram a ser gravadas por outros nomes já consagrados como Erasmo Carlos e Marina. Em 1983, ele partiu em carreira solo e, desde então, foram diversos álbuns, parcerias e canções de sucesso.
Outra curiosidade sobre ele é que ele foi considerado pelo histórico produtor, compositor e jornalista Nelson Motta como a maior voz de sua geração. Como ele mesmo gosta de dizer, estava no lugar certo e na hora certa. “Aquela nossa turma tinha uma alma ensolarada. A gente tinha uma dor em comum, uma vontade de lutar contra a censura, contra a proibição, contra a caretice. Queríamos dar voz aos jovens urbanos que não estavam sendo representados“. São essas histórias incríveis que Leo Jaime conta no programa que tem sua primeira parte exibida no domingo, dia 22 de setembro, às 19h.
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