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M3GAN 2.0 surpreende ao trocar o terror por ação, humor e crítica à inteligência artificial

Por Adriane Bayard


Quando fui assistir M3GAN 2.0, confesso que fui apreensiva. Como alguém que não suporta filmes de terror, já imaginei que passaria a sessão com a mão tapando os olhos, pulando na cadeira a cada barulhinho. Mas, para minha surpresa, M3GAN 2.0 não é um filme de terror, e mais que isso: é completamente diferente do primeiro. Esqueça o suspense psicológico e o clima sinistro da boneca mal-assombrada. Aqui, o caminho é outro, com muito mais ação e até pitadas generosas de humor ácido.


A história se passa dois anos após os eventos do primeiro longa. Megan, a boneca com inteligência artificial, está de volta e continua sua missão de proteger Cady, a garotinha órfã. Só que dessa vez, ela encontra uma rival à altura: AMELIA, uma nova robô criada com um propósito bem mais sombrio, e perigoso. O que era pra ser uma trama sobre proteção vira uma verdadeira guerra tecnológica, com cenas de luta intensas, dilemas éticos profundos e reflexões sobre os rumos da inteligência artificial no mundo moderno.


Sob a direção de Gerard Johnstone, que também comandou o primeiro filme, M3GAN 2.0 aposta em um visual futurista bem caprichado e levanta discussões pertinentes sobre tecnologia e humanidade. O elenco, liderado por Allison Williams e Violet McGraw, repete a boa química, enquanto Amie Donald e Jenna Davis dão vida e voz à icônica boneca. O roteiro de Akela Cooper, com produção de James Wan, flerta com o sci-fi e a ação, sem nunca se levar a sério demais, e isso é um acerto.


No fim das contas, M3GAN 2.0 foi uma grata surpresa. Um filme que não assusta, mas instiga. Que diverte, mas também provoca questionamentos. Ideal para quem gosta de ação, umas boas risadas e discussões futuristas, até mesmo para quem, como eu, geralmente foge de filmes de terror.


NOTA: 🪆🪆🪆🪆

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