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Mulheres na menopausa precisam de atenção quando o assunto é AVC


Por volta dos 50 anos, aumenta a propensão de desenvolver acidente vascular cerebral (AVC) em decorrência da menopausa.


Isso acontece porque, ao entrar na menopausa, o organismo da mulher deixa de produzir o estrogênio, hormônio feminino que tem papel protetor contra a formação e acúmulo de placas que obstruem os vasos sanguíneos.


O estrogênio produz efeitos que reduzem o surgimento dessas placas, ajudam a diminuir o colesterol ruim (LDL-c) e a elevar o colesterol bom (HDL-c). Com essa falta de produção de estrogênio, o risco do AVC nas mulheres na menopausa é 2 x maior que na idade fértil.


Um estudo, realizado por pesquisadores norte-americanos com mulheres participantes do Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis (MESA), comparou pacientes do sexo feminino da mesma idade que produzem estrogênio normalmente com outras submetidas à retirada dos ovários, entrando precocemente na menopausa. No grupo das mulheres que passaram pela cirurgia, o risco de doenças cardiovasculares foi duas vezes maior que no grupo com produção normal do hormônio.


Cabe ressaltar que os tratamentos de reposição hormonal não previnem doenças como um AVC, inclusive está relacionada ao aumento do risco da doença. A recomendação é cautela, pois os riscos são grandes.


Victor Hugo Espíndola é Neurocirurgião e especialista nas patologias vasculares do Sistema Nervoso Central (AVC, aneurismas cerebrais, malformações arteriovenosas, estenoses arteriais, fístulas durais arteriovenosas, trombose venosas e demais doenças cerebrovasculares).


O médico é graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, em Goiânia / GO e possui especializações em Neurocirurgia e Neurorradiologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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