Oficina de capacitação para PCD na área de monitoria para exposição de arte encerra o projeto QUALIFICAÇÃO E INCLUSÃO

O projeto "Qualificação e Inclusão" está com inscrições abertas para sua última oficina, focada na monitoria de exposições de arte para PCDs (Pessoas com Deficiências), que ocorrerá entre os dias 29 de julho a 2 de agosto no Auditório II do Museu Nacional da República e será conduzida por Babi Barbosa, renomada especialista em Libras convencional com conhecimento técnico e sensibilidade cultural em prol da inclusão na área de cultura no Distrito Federal.

Com um crescimento significativo nos últimos anos, o segmento de cultura e economia criativa do Distrito Federal é responsável por aproximadamente 3% do PIB da região, de acordo com dados da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, gerando empregos e oportunidades para milhares de pessoas, Um polo cultural vibrante, com eventos e projetos que tem mostrado um crescimento significativo nos últimos anos promovendo a inclusão e valorização da diversidade cultural. 

Segundos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 24% da população declara ter algum tipo de deficiência. Foi visando profissionalizar PCDs para ingressar nesse mercado de trabalho, que nasceu a ideia do projeto “Qualificação e Inclusão”, que conta com o patrocínio do FAC- Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. “É necessária uma mudança de atitude por parte do mercado e do empregador para acabar com o preconceito social e a inclusão desses profissionais na cadeia produtiva é o caminho mais curto para chegarmos nesse patamar”, afirma Carol Peres, gestora do projeto pela Lente Cultural.

A oficina de monitoria é uma oportunidade única para aprender com uma profissional que integra conhecimento técnico e sensibilidade cultural. O foco será na capacitação de monitores para exposições de arte, com uma abordagem inclusiva que considera as necessidades de pessoas com deficiência. 

SOBRE BABI BARBOSA 

Renomada especialista em Libras convencional, tradução para teatro, áudio descrição e legendas para surdos e ensurdecidos. Uma mulher negra, ativista pelos direitos humanos, defensora das mulheres e pessoas com deficiência, além de produtora cultural com vasta experiência em ambientes culturais e que já foi homenageada três vezes com moções de louvor pela Câmara Legislativa do DF pelo trabalho de inclusão que vem desenvolvendo na capital federal.

SOBRE O COLETIVO LENTE CULTURAL

Há quinze anos atuando no Terceiro Setor, a Lente Cultural opera diretamente no segmento da cultura, com ações transversais à educação, inclusão e formação profissional. Tendo a fotografia em sua essência, o Coletivo virou referência no DF na promoção, valorização e aceso à cultura. Funcionando como um catalisador desempenha um papel crucial na integração das comunidades, utilizando a arte-educação, as artes visuais, a fotografia e outras expressões artísticas como ferramentas poderosas para a transformação social. Tudo isso, tendo como fio condutor os ODS-Objetivos de Desenvolvimento Sustentável -propostos pela ONU para erradicação da pobreza no mundo. Nos próximos cinco anos, a Lente Cultural está comprometida em aprofundar seu impacto nas áreas de acessibilidade e inclusão cultural definindo esses focos como pilares essenciais às suas ações, no intuito de promover uma participação cultural mais equitativa e abrangente.

A participação da oficina de monitoria é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo link: https://qualificacaoeinclusao.lentecultural.org.br/inscricoes-abertas/.

Serviço:

• Evento: Oficina de Monitoria para Exposições de Arte

• Data: 29 de julho a 2 de agosto

• Horário: 14h às 17h

• Local: Auditório II do Museu Nacional