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Espaço Cultural Mapati instala elevador e amplia acessibilidade do térreo à caixa cênica com apoio do Programa Ações Continuadas

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Há lugares que atravessam décadas sustentando sonhos coletivos. E há momentos em que um sonho antigo vira estrutura — daquelas que mudam, de verdade, quem consegue chegar, circular, trabalhar e criar. Em 2025, o Espaço Cultural Mapati realiza um marco histórico possibilitado com o apoio do Programa Ações Continuadas da FUNARTE, o espaço implantou um elevador interno que conecta o térreo à caixa cênica, ampliando de forma concreta e permanente as condições de acessibilidade, mobilidade e segurança em suas rotinas artísticas e técnicas.



Fundado em 1991, em Brasília (DF), por Tereza Padilha e Marcos Martins, o Mapati consolidou-se como um dos espaços culturais independentes mais longevos e relevantes do Distrito Federal — referência em formação, pesquisa e criação nas artes cênicas e em ações culturais continuadas. Agora, ao instalar um elevador que atende a circulação vertical do prédio até sua área cênica, o Mapati reafirma um compromisso que acompanha sua história, que é fazer cultura com permanência, com cuidado e com portas realmente abertas.



Um feito que muda o corpo do espaço — e o corpo de quem o habita



Quem vive um espaço cultural por dentro sabe, pois acessibilidade não é detalhe, é condição de existência. O dia a dia de um centro cultural envolve circulação de artistas, equipes técnicas, público, materiais, cenografias, instrumentos, figurinos, equipamentos de luz e som — e envolve também corpos diversos, com diferentes necessidades de mobilidade. Em muitos equipamentos culturais do país, a verticalização ainda é uma barreira concreta que restringe a participação plena de pessoas com deficiência, pessoas idosas, pessoas com mobilidade reduzida e até mesmo trabalhadores e trabalhadoras em jornadas intensas de montagem e operação.



A instalação do elevador no Espaço Cultural Mapati representa, portanto, mais do que uma melhoria estrutural é uma mudança de paradigma. É a transformação de um desafio histórico em solução permanente. É o espaço dizendo, com arquitetura e tecnologia: “a cena é para todo mundo — inclusive nos bastidores”, destaca Tereza Padilha, fundadora e diretora geral do espaço.



FUNARTE e a força da continuidade



A conquista é fruto do apoio ao Programa Ações Continuadas da FUNARTE, política pública promovida por seleção em edital público que reconhece que cultura não se faz apenas por evento — se faz por permanência, por manutenção, por estrutura e por condições reais de funcionamento. Ao viabilizar a implantação do elevador, o programa fortalece não só o Mapati, mas um ecossistema inteiro que depende de espaços independentes para existir com artistas, coletivos, estudantes, comunidades, redes de circulação e públicos diversos.



Um Mapati mais acessível para o presente — e para as próximas décadas



Com mais de três décadas de trajetória, o Espaço Cultural Mapati segue em movimento e preserva sua memória e, ao mesmo tempo, atualiza sua infraestrutura para garantir que a criação artística seja cada vez mais inclusiva e possível. O elevador que liga o térreo à caixa cênica é uma entrega que permanece — para o público, para as equipes, para as obras e para a cidade.



"O Mapati celebra este grande feito e reforça, acessibilidade é obra, é política, é prática cotidiana — e é também futuro", reforça Tereza Padilha.



Pauta: Instalação de elevador no Espaço Cultural Mapati (térreo à caixa cênica) — marco de acessibilidade e infraestrutura cultural em 2025.


Local: Espaço Cultural Mapati — Brasília/DF


Fundação: 1991 — Fundadores: Tereza Padilha e Marcos Martins


Apoio: Programa Ações Continuadas — FUNARTE

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