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Espetáculo “Euforia” retorna no Sesc Ceilândia


Após sucesso e casa lotada no CCBB Brasília, o espetáculo “ Euforia” retorna em cartaz nos dias 21 de agosto, às 15h, em sessão com tradução em libras e voltada para estudantes da Rede Pública no Sesc Newton Rossi de Ceilândia. Já no dia 22 de agosto, às 20h, em sessões aberta ao público e gratuita também no local.  Livre para todos os públicos. Classificação indicativa: Livre. Instagram: @ritmoeregeneracao

“Euforia” é um espetáculo inédito de dança contemporânea africana dirigido por Idio Chichava, que reúne elenco e equipe técnica do DF em uma celebração das conexões entre Brasil e Moçambique. A montagem resgata a infância e as raízes culturais do elenco e direção, explorando a multiplicidade dos corpos e histórias, além da capacidade da dança de transformar e regenerar. A obra inédita que começou a ser ensaiada em junho de 2024 no Centro de Dança de Brasília faz parte do projeto Ritmo e Regeneração, iniciativa idealizada pelo brasiliense Cris Cantarino e realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC/DF.

A proposta do espetáculo “é alcançar diferentes estados de energia através de uma fusão de ritmos e movimentos. A coreografia aprofunda as conexões humanas e culturais, promovendo um intercâmbio que destaca a diversidade de corpos em movimento na cena”, destaca Cris. A produção é resultado do projeto Ritmo e Regeneração.  

Sobre Idio Chichava e processo -  Idio Chichava esteve no Brasil para apresentar uma obra junto com bailarinos renomados do Distrito Federal. A conexão de Chichava com os profissionais da capital federal começou em um projeto de residência iniciado em 2023. O bailarino moçambicano desponta como um dos mais criativos coreógrafos da atualidade e está entre um dos cinco finalistas da edição inaugural do prémio europeu de dança Salavisa European Dance Award (SEDA) criado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O SEDA é resultado de uma parceria da Fundação Gulbenkian com seis instituições culturais da Franca, Alemanha, Bélgica, Austria, Dinamarca e Reino Unido. Será atribuído de dois em dois anos a bailarinos ou coreógrafos de qualquer parte do mundo, "que demonstrem ter talento ou qualidades especiais que merecem extravasar as suas fronteiras nacionais", segundo comunicado da Gulbenkian. O prêmio foi lançado como forma de homenagear o coreógrafo Jorge Salavisa.

Chichava começou a dançar num grupo de dança tradicional moçambicana em 2000. Sua trajetória na dança contemporânea tem início no ano seguinte. Inclui experiências humanas e criativas com as companhias CulturArte e Kubilai Khan Investigations, na França, onde colabora desde 2005. Em 2012, fundou a companhia Converge+, centrada em performances que juntam o canto e a dança. O mais recente trabalho de Chichava, intitulado “Vagabundus”, foi um dos destaques da bienal africana “Danse En Afrique”, para programadores de todo o mundo e o público em geral. Em agosto, Vagabundus, participa do Tanzmesse, festival alemão de dança contemporânea, em Dusseldorf.

O coreógrafo Idio Chichava é tido como artista que mostra Moçambique atual. A sua pesquisa sobre a ocupação de espaços, trabalhando com comunidade da periferia, desempenha uma função estimulante na criação de escrituras de novos vocabulários cénicos. É um privilégio ter um finalista do prêmio Salavisa coreografando em Brasília. Relação que já vem de alguns anos entre o moçambicano e o Movimento Internacional de Dança - MID.

Na nova coreografia de Brasília, estão no palco oito bailarinos que dançam e cantam. Chichava explica que se trata de uma experiência que passa pela vivência do corpo. Em Moçambique, um bailarino tradicional tem de cantar também. Não tem que cantar com eficiência, com muita técnica, mas tem que cantar para reforçar o grupo. A obra foi criada a partir de uma de nossas canções de ninar antigas que representam a tradição e a cultura brasileira. Res-significada ela não mede medo a ninguém. Só embeleza e encanta.

Sobre Ritmo e Regeneração – Idealizado pelo artista da cena e produtor residente na capital federal, Cris Cantarino, que está na assistência de direção de cena junto a Idio Chichava em “Euforia”, Ritmo e Regeneração contou com várias fases. Em junho, a iniciativa ofereceu várias oficinas em diversas vertentes da dança com renomados profissionais locais. Em agosto esteve em cartaz no CCBB Brasília e agora no Sesc Newton Rossi – Ceilândia.

 

 

EUFORIA - FICHA TÉCNICA

Realização: Movimento Internacional de Dança

Coordenação Geral: Cristhian Cantarino

Direção de Cena e Coreografia: Idio Chichava

Assistência de Direção: Cristhian Cantarino

Elenco: Aimê Rivero, Bruno Ricardo, Charles Costa, Iago Gabriel Melo, João Gabriel Lima, Lenna Siqueira, Luiza Gusmão e Marina Bona

Estágio: Gabriel da Paz e Priscila Carneiro

Produção Executiva: Raquel Fernandes

Produção de Logística: Marina Moraes

Assistência de Produção: Aline Sugai, Flávia Dambrós, 

Iluminação: Rodrigo Lélis

Operação de Luz: Lemar Rezende

Montagem: Jefferson Landin, Lemar Rezende e Lidianne Carvalho

Sonoplastia: DJ Afrika

Figurinos: Tiago Lucas | Cabaré Místico

Coordenação de Comunicação: Clara Molina

Design Gráfico: Lais Pedrita

Assessoria de Imprensa: Clara Camarano

Fotografia e Redes Sociais: Clara Molina

Direção de Arte e Fotografia: Clara Molina

Produção Audiovisual: Thamires Barreto

Registro Audiovisual: Unica Produções Audiovisuais

Mobilização de Público Escolar: Mediato Conecta

Mediação: Todo Público

Mediadoras: Luênia Guedes e Maysa Carvalho

Intérprete de LIBRAS: Tatiana Elizabeth

Mobilização de Público Surdo: Luérgio de Sousa

Audiodescrição e Mobilização de Público Cego: Clarissa Barros | Projeto De Olho no Lance

 

Serviço

Euforia

Local: Sesc Newton Rossi Ceilândia

Horário aberto ao público: 20h de 22 de agosto

Gratuito

Classificação indicativa: Livre

Instagram: @ritmoeregeneracao


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