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Fortalecimento do assoalho pélvico: saúde, prevenção e qualidade de vida


O assoalho pélvico é uma estrutura muscular localizada na base da pelve, responsável por sustentar órgãos como a bexiga, o útero e o reto. Além disso, contribui diretamente para a estabilidade do centro do corpo, o alinhamento postural e o controle dos movimentos. Apesar de muito importante, esse é um tema pouco falado fora das clínicas médicas. A especialista Paty Farago faz um alerta sobre a importância de cuidar dessa musculatura para prevenir lesões e melhorar a qualidade de vida em todas as fases da vida da mulher. 


“É uma musculatura que atua diretamente no controle da urina e das fezes, no prazer sexual, na estabilidade postural e até na segurança durante exercícios físicos. Ignorar o assoalho pélvico pode levar a desconfortos significativos e infelizmente, muitas mulheres ainda sentem vergonha de falar sobre o assunto, mesmo sendo algo extremamente comum. Precisamos quebrar esse tabu com informação acessível e acolhimento”, explica a especialista.


Conheça alguns sinais que o corpo envia indicando a necessidade de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico:


Um dos sinais mais frequentes de enfraquecimento do assoalho pélvico é o escape de urina ao correr, tossir, espirrar ou levantar peso. Esses episódios, apesar de comuns, não são normais nem saudáveis, e indicam a necessidade de atenção a essa musculatura. Outros sintomas incluem a dificuldade em segurar gases ou fezes, a sensação de peso na vagina e a diminuição do prazer durante as relações sexuais. “Muitas mulheres relatam ‘vazamentos’ ao praticar esportes de impacto, como corrida”, destaca Paty Farago. “Por isso, o fortalecimento ou em alguns casos, o relaxamento do assoalho pélvico deve ser incentivado ao longo de todas as fases da vida, com técnicas adaptadas à realidade de cada mulher”, conclui. 


Antes de falar sobre quais são os melhores exercícios para essa região, é importante lembrar que a musculatura do assoalho pélvico não trabalha automaticamente nos exercícios comuns, é preciso aprender a ativá-la. Essa ativação pode ser realizada através da respiração profunda, da contração e relaxamento do assoalho pélvico e da priorização da qualidade do movimento. 


Com base nisso, a especialista em reabilitação  funcional, Paty Farago, selecionou 4 exercícios que são simples de serem realizados em casa. 


  • Agachamento consciente: Contraia o assoalho pélvico, o abdômen e os glúteos ao subir e relaxe ao descer, controlando o movimento em dois tempos. A contração deve ser sentida como uma elevação da musculatura, não apenas como “prender o xixi”.

  • Elevador: Imagine o assoalho pélvico subindo suavemente por vários andares e depois descendo devagar. A direção do movimento de baixo para cima é essencial. Faça três séries de 10 repetições por dia.

  • Exercício de ponte (elevação de quadril): Com uma almofada entre os joelhos, eleve o quadril pressionando levemente a almofada e contraindo o assoalho pélvico em direção à cabeça. Suba e desça com controle, em quatro séries de 10 repetições.

  • Respiração diafragmática + relaxamento: Inspire em dois tempos expandindo as costelas e expire lentamente em quatro tempos, ativando o assoalho pélvico de baixo para cima. Pode ser feita 1 vez ao dia, com 10 repetições.


Para ver resultados rápidos em até seis semanas, é importante realizar esses exercícios três vezes ao dia, por cinco minutos, podendo incluir no intervalo do trabalho, antes de dormir e ao acordar, ou até mesmo na sua rotina de treino como um aquecimento. Porém é importante pontuar que cada pessoa tem o seu ritmo, e que ele deve ser respeitado, nunca ultrapassando-o além do confortável. 


Paty Farago, ainda, quem não pode realizar esses exercícios: “Quase todas podem e todos se beneficiam do fortalecimento, mas existem  contra indicações: restrições médicas, infecções ativas no trato urinário/vaginal, lesões agudas na região, dor intensa desconhecida que deve ser investigada antes. De toda forma, é importante procurar um fisioterapeuta pélvico antes de iniciar, especialmente se sente dor”. 


Fortalecer a musculatura do assoalho pélvico é um cuidado que deve ser incorporado à rotina de forma consciente e gradual. E a escolha de profissionais corretos com olhar multidisciplinar, somam para que o paciente tenha mais qualidade e velocidade em sua reabilitação. O corpo dá sinais — e ouvir esses sinais é uma forma de se priorizar. “Fortalecer o assoalho pélvico é um cuidado silencioso, mas transformador”, conclui Paty Farago.


Sobre o Instituto Paty Farago - Fundado e conduzido pela renomada especialista Patrícia Farago, o Instituto Paty Farago, localizado em Brasília, é referência na promoção da transformação corporal, reabilitação abdominal, correção postural e restauração da funcionalidade física. Com sólida formação em Educação Física (0780-G/DF) e certificações internacionais como a Técnica Tupler (NYC), Gestação e Pós Parto, Albert Einstein, Women Athletic, Antonie Low (NYC) para o Tratamento da Diástase Abdominal. Paty Farago desenvolveu uma metodologia exclusiva que já beneficiou mais de sete mil mulheres por todo o Brasil.

 

O instituto se destaca por aliar ciência, experiência e acolhimento em um programa inovador de cuidados personalizados voltados à saúde e ao bem-estar feminino.

 

SERVIÇO:

Instituto Paty Farago

@patyfarago


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