“June e John” – Quando a comédia romântica desafia expectativas
- Rodrigo Carvalho
- há 5 horas
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Por: Adriane Bayard
Fui ao cinema esperando uma comédia romântica daquelas bem fofas e com final feliz. Um filme previsível e que deixa o coração quentinho, mas não foi isso que eu recebi. “June e John” é completamente imprevisível e fala sobre solidão, viver a vida no automático, amor e um pouquinho sobre o que é a loucura. Os personagens se completam, mesmo sendo opostos: um é razão, a outra é emoção.
O filme conta a história de John (Luke Stanton Eddy), que vive estressado com sua rotina intensa e está infeliz, pensando até em se “desviver”, quando é salvo por encontrar June (Matilda Price), uma pessoa completamente improvável em sua vida. June é o oposto de John: cheia de vida, intensa e entusiasmada. Completamente fascinado por ela, John embarca numa jornada repleta de paixão, riscos e autodescoberta quando inicia um romance improvável com June. Reviravoltas e surpresas tomam conta do dia-a-dia de John pela primeira vez em sua vida, o que o faz descobrir um lado desconhecido de si mesmo. Finalmente ele parece ter um propósito em sua vida: amar June até o fim dos tempos.
Dirigido por Luc Besson, conhecido por sucessos como “O Quinto Elemento” e “Lucy”, “June e John” marca um retorno do diretor a uma narrativa mais intimista, focando menos em efeitos especiais e mais nos afetos, com uma história sobre encontros, transformação e amor verdadeiro. O filme estreia em 12 de junho de 2025, no Dia dos Namorados, e promete emocionar quem busca mais do que clichês.
É um daqueles filmes que vale a pena assistir, mesmo que a única coisa que me incomodou um pouquinho foi não ser um filme com ponto final. Vocês sabem que minha preferência é quando a história não fica muito aberta.
Nota: 👍👍👍👎👎