Novas atrações do Festival Multiplicidade - até 3 de abril- gratis
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Novas atrações do Festival Multiplicidade - até 3 de abril- gratis


Evento, em cartaz até 3 de abril, traz instalações, residências artísticas, debates, videomapping e performances de artistas nacionais e internacionais

Depois de quase dois anos de sonhos represados, em sua 17ª edição, o “Impossível” Festival Multiplicidade 2022 retomou as atividades presenciais, sem deixar de lado as experiências remotas. Transitando entre esses dois formatos, o festival apresenta uma programação que abraça instalações, residências artísticas, debates, videomapping e performances, sempre no cruzamento entre tecnologia e múltiplas linguagens artísticas, afeto e técnicas, sons e imagens inusitados. O destaque vai para o artista francês Maotik (Mathieu Le Sourd), um dos grandes nomes das instalações de arte digital, que apresenta sua obra interativa “Bloom”, até 3 de abril, fim do evento.

A próxima estreia do Festival Multiplicidade 2022_ANO 17 é o projeto Amplify DAI (Digital Arts Initiative), programa lançado em 2018 pelo British Council para conectar artistas que se identificam como mulheres (mulheres, trans, não binárias) e atuam com artes digitais, música eletrônica, som e narrativas imersivas no Canadá, América Latina e Reino Unido. Desde que foi criado, 80 artistas de oito nacionalidades, em três continentes, já passaram pelas atividades do programa, formando uma rede ativa de criadoras e profissionais do setor. No Brasil, o projeto chega pela primeira vez tendo o Multiplicidade como um dos parceiros, promovendo as residências artísticas entre duas duplas escolhidas pelo festival: a artista visual Heather Lander (Reino Unido) com a artista sonora Erika Alves (BR); e a artista sonora Robin Buckley ou rkss (Reino Unido) com a artista visual VJ Grazzi (BR).

A obra audiovisual inédita resultante desses encontros vai ser exibida virtualmente, no dia 31 de março (pelo Yutube), e replicada presencialmente, no Oi Futuro, no dia 2 de abril, junto à apresentação dos resultados das outras parcerias do projeto Amplify DAI com o Novas Frequências e o Amazônia Mapping. O momento final conta também com um debate sobre o papel feminino na (re)criação artística em um mundo pós pandêmico, com a participação de Nayse Lopez (jornalista e curadora do Festival Panorama), Marcele Oliveira (ativista, comunicadora, produtora do Circo Voador), Glau Tavares (DJ e produtora musical) e Maria Fortuna (jornalista do O Globo) como mediadora. O evento será sonorizado pela DJ e produtora Marta Supernova.

Outra grande atração desta edição é a obra audiovisual inédita, “Unite”, do músico dinamarquês Rumpistol, que será apresentada no dia 3 de abril, numa cooperação com o Instituto Cultural da Dinamarca. Acompanhado do seu quarteto e do artista visual Marius Nielsen, com sua sonoridade pastoral e seus hipnóticos visuais, Rumpistol propõe um momento de pausa e reflexão sobre a condição humana, após o próprio ter sofrido um “burnout”. O artista, que já tem uma relação afetiva com o festival desde 2015, com emblemáticas passagens no planetário e Parque Lage, passou por um esgotamento mental, que o forçou a ficar em casa em 2019. Quando finalmente se recuperou e preparava-se para lançar o álbum “After the flood”, Rumpistol encontrou o mundo em isolamento por conta da pandemia.

Nos dias 2 e 3 de abril, o térreo do prédio do Oi Futuro vai receber “Sensing knife”, uma experiência de realidade aumentada e espacialização sonora, desenvolvida por artistas-cientistas da Universidade Humboldt – Berlin. E encerrando a programação, no dia 3, será apresentado o projeto Nine Earths, em parceria com British Council, desenvolvido para a COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) para discutir a sustentabilidade dos consumos em diferentes territórios do mundo.

Quem for ao Oi Futuro também pode conferir uma série de “instalações #tbts”, relembrando momentos marcantes da trajetória do evento, como o vinil “Barulho”, a performance “Blind date” de Naná Vasconcelos, na qual ele anteviu o apagão do Brasil, a série MULTIPLICIDADE no Canal Brasil que atingiu mais de 1 milhão de pessoas, os 11 livros editados ao longo desses 17 anos e a desafiadora performance “Máquina – Parte I”, de Gabriela Mureb, realizada em 2017.

A programação oficial começou com a instalação “Bloom”, de Maotik, que vem ocupando a galeria do quarto andar do Oi Futuro, até o encerramento do evento, 03 de abril. A obra interativa, que reage ao movimento e aos gestos do público criando imagens plasticamente impactantes, já rodou diversos países do mundo, como França, Suíça e Itália e Egito, e chegou ao Brasil pela primeira vez. Construída como uma arquitetura visual e sonora, a instalação tem um alto processo de criação aleatória de forma que cada interação com Bloom é única e inimitável.

ABERTURA - A pré-estreia do Festival Multiplicidade 2022_ANO 17 foi celebrada em 2-2-22, dia de Iemanjá, com “Aruanda”, uma celebração da cultura afro-brasileira conduzida por Pais, Mães e Filhos de Santo de Umbanda e Candomblé com tambores e cantos da Casa de Candomblé Onixêgun, uma geração da Casa de Jongo da Serrinha e convidados, entre eles, Luiz Ângelo da Silva, o Ogan Bangbala, de 102 anos. Mais antigo Ogan do Brasil, ele recebeu, em 2014, em cerimônia em Brasília, o título de Comendador, honraria da Ordem do Mérito Cultural. Bangbala contraiu Covid em 2020, teve 50% de um dos pulmões comprometidos, mas sobreviveu à doença. Ano passado, ele, que é natural de Salvador, foi vacinado na Baixada Fluminense, onde mora há mais de 70 anos.

“A cerimônia foi uma forma de purificar e abrir os caminhos para as atividades dessa edição, após todas as agruras causadas pela pandemia e na esperança de dias melhores. Um Salve a Cultura e um Salve a Iemanjá.”, revela Batman Zavareze, idealizador e co-curador do evento ao lado de Carlos Albuquerque, Nado Leal e Nico Espinoza. Além de uma celebração ao Oi Futuro, espaço vital para a cultura nacional, o evento também foi uma forma de homenagear Roberto Guimarães, Gerente Executivo de Cultura da instituição, que faleceu em 2021.

Sobre o Festival Multiplicidade

O Festival Multiplicidade celebra sua 17ª edição sem interrupções em 2022, com vários marcos alcançados ao longo de sua trajetória. Foram 13 livros publicados e distribuídos nas principais bibliotecas do Brasil e do mundo; um LP lançado em 2018; três dissertações e teses de mestrado e doutorado nas quais o festival foi objeto de pesquisa acadêmica; mais de 900 artistas participantes de 28 países; mais de 400 performances; geração de mais de 10 mil empregos diretos e indiretos; realização de inúmeros trabalhos socioeducativos através de residências artísticas no Estado do Rio de Janeiro; itinerâncias internacionais levando a marca Brasil para o mundo; 15 apresentações internacionais; oito prêmios internacionais e nacionais pela excelência de conteúdos; mais de R$ 15 milhões de investimento direto e um retorno de mídia espontânea de R$ 56 milhões; um alcance de mais de 12 milhões de pessoas nas redes sociais e internet; uma série de TV no Canal Brasil, atingindo um IBOPE de mais de 1 milhão de pessoas; mais de 120 mil pessoas nos eventos presenciais, além de uma sensibilização imensurável gerada a partir da arte, do convívio social e das poéticas inovadoras criadas pelos artistas, gestores e produtores escalados nestes 17 anos de realizações continuadas.

O Festival Multiplicidade é viabilizado com o patrocínio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e da empresa Oi, através do apoio cultural do Oi Futuro.

Sobre o Oi Futuro

O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 15 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores.

SERVIÇO

“IMPOSSÍVEL” FESTIVAL MULTIPLICIDADE 2022_17

Data: 02/02 a 03/04

Local: R. Dois de dezembro, 63 - Flamengo, Rio de Janeiro

Horário: de quarta a domingo, das 11h às 18h.

Contato: (21) 3131-3060

Preço: Grátis (retirada de ingressos com agendamento pelo Sympla https://www.sympla.com.br/produtor/oifuturo )

Protocolos Sanitários: Venham vacinados (com comprovante completo de vacinação), de máscara e com Axé.

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