Pé Vermelho - Espaço Contemporâneo apresenta Nem tudo que é sólido desmancha no arado | Visita guiada + conversa + lançamento de catálogo

Como parte da programação da mostra “Nem tudo que é sólido desmancha no arado”, de João Angelini, no próximo sábado, 25 de outubro, a partir das 16h, o Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo recebe o público para uma visita guiada com o artista e a curadora Luciana Paiva. Na sequência, acontece a conversa “O preço do trabalho: arte e vida material na era do capitalismo total”, com os curadores Fabrícia Jordão, Felipe Caldas e Yana Tamayo. Os palestrantes abordarão o tema do artista como trabalhador e as condições laborais da arte na América Latina, além de refletirem sobre o cruzamento entre prática artística, economia e política, e as tensões entre produção simbólica e sobrevivência material.

Durante o evento, será lançado o catálogo eletrônico da exposição, que celebra os 20 anos de trajetória de João Angelini nas artes visuais. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. O Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo fica na Avenida 13 de Maio, Quadra 57, Lote 6 – Setor Tradicional, Planaltina (DF). No Instagram e Facebook: @pevermelhoec.Este projeto é realizado com o patrocínio da Política Nacional Aldir Blanc – Distrito Federal (PNAB-DF).

Sobre a mostra

Com curadoria de Luciana Paiva e Paulo Henrique Silva, “Nem tudo que é sólido desmancha no arado” apresenta um amplo recorte da produção de João Angelini. A exposição reúne cerca de 50 trabalhos que atravessam diferentes linguagens, como vídeo, animação, desenho, gravura, holografia, instalação e pintura. Dispostas em ordem alfabética, as obras compõem uma narrativa visual que evidencia o alcance multidisciplinar do artista e o fio conceitual que conecta sua trajetória.

O eixo central da mostra é o tensionamento entre a modernidade urbana de Brasília e a ruralidade colonial de Goiás, com seus desdobramentos históricos, políticos e ambientais. Questões como ocupação territorial, táticas de controle social, violência estrutural e ecocídio no Centro-Oeste são abordadas de forma poética e crítica, a partir de uma perspectiva enraizada no território e na vivência periférica do próprio artista.

A escolha de Planaltina como sede da exposição tem caráter afetivo, político e simbólico. Apesar da ampla circulação nacional e internacional — com participação em mais de 100 exposições, 29 prêmios e obras em acervos como o Museu de Arte de Brasília (MAB), Museu de Arte do Rio (MAR), Pinacoteca de São Paulo, Museu da Fotografia de Fortaleza e Coleção Itaú Cultural —, Angelini nunca havia realizado uma mostra individual em sua cidade natal.Segundo o artista, trazer essa retrospectiva para o lugar de origem é “trazer para o território o que por tanto tempo foi extraído e circulou fora dele”.

“Nem tudo que é sólido desmancha no arado” fica em cartaz no Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo até 23 de novembro, com visitação de quinta a domingo, das 17h às 21h. O espaço conta com programa educativo para visitas mediadas.

Serviço:

Visita guiada à mostra “Nem tudo que é sólido desmancha no arado”Com o artista João Angelini e a curadora Luciana Paiva

Conversa | O preço do trabalho: arte e vida material na era do capitalismo totalCom Fabrícia Jordão, Felipe Caldas e Yana Tamayo

Lançamento do catálogo digital da exposiçãoQuando: 25/10, a partir das 16hOnde: Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo | Planaltina (DF)Realização: Pé Vermelho | PNAB-DF

Exposição

Nem tudo que é sólido desmancha no aradoDe João Angelini | em comemoração aos 20 anos de trajetóriaTécnicas: vídeo, animação, desenho, gravura, holografia, instalação e pinturaCuradoria: Luciana Paiva e Paulo Henrique SilvaVisitação: até 23/11De quinta a domingo, das 17h às 21h, mediante agendamento pelo e-mail pevermelho@pevermelho.artLocal: Pé Vermelho – Espaço ContemporâneoAv. 13 de Maio, Quadra 57, Lote 6 – Praça São Sebastião, Planaltina (DF)Entrada gratuita | Classificação indicativa: livreInstagram: @pevermelhoec | Facebook: facebook.com/pevermelhoec