top of page

Verão e doenças respiratórias: chuva, mofo e ar-condicionado aumentam os riscos

Embora o verão seja associado ao calor e à diversão, a combinação de chuvas intensas, aumento da umidade e uso constante de ar-condicionado pode agravar ou desencadear doenças respiratórias. “As altas temperaturas e o choque térmico contribuem para a piora de condições como sinusite, faringite, amigdalite, rinite, bronquite e gripe”, explica o pneumologista Dr. Flávio Arbex.  



O uso frequente de ar-condicionado, especialmente quando não higienizado adequadamente, pode acumular resíduos nos filtros, favorecendo a proliferação de ácaros, fungos, mofo e bactérias no ar, criando um cenário que aumenta os riscos de problemas respiratórios, especialmente para quem possui asma ou rinite. Essa preocupação também se aplica aos sistemas de ar-condicionado de veículos, que, se negligenciados, podem expor os motoristas e passageiros a agentes prejudiciais à saúde.  



Além disso, as chuvas frequentes do verão aumentam a umidade nos ambientes, criando condições ideais para o crescimento de mofo, especialmente em locais mal ventilados. “O mofo é um grande inimigo da saúde respiratória, podendo desencadear crises de alergia e agravar doenças pré-existentes como asma e rinite”, alerta Dr. Arbex.  



Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a umidade relativa do ar ideal deve estar entre 40% e 60%. No entanto, durante o verão, a alta umidade externa e ambientes ressecados pelo ar-condicionado podem impactar as vias respiratórias, tornando-as mais suscetíveis a infecções.  



Para minimizar esses riscos, Dr. Arbex recomenda realizar a limpeza periódica dos filtros de ar-condicionado em casa e nos veículos, evitar o acúmulo de umidade em casa para prevenir o surgimento de mofo, e permitir a circulação de ar natural sempre que possível. Ele também destaca a importância de manter-se bem hidratado para preservar as mucosas respiratórias.  



“A prevenção é fundamental para manter a saúde respiratória durante o verão. Pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida”, orienta Dr. Arbex.


Comments


bottom of page