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CEERT promove Diálogos Antirracistas na COP30 com foco em justiça climática

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O CEERT participa da COP30, em Belém (PA), com a programação do “Diálogos Antirracistas 35 anos: Educação socioambiental, democracia e equidade - Região Norte”, que coloca no centro do debate a justiça climática sob uma perspectiva antirracista, antissexista e intergeracional. As ações acontecem entre os dias 11 e 19 de novembro, em diferentes espaços oficiais e parceiros da conferência, e reúnem lideranças negras, mulheres, jovens e especialistas em sustentabilidade.

Criado em 1990, o CEERT é uma organização da sociedade civil que atua na promoção da equidade racial e de gênero, na educação antirracista e na defesa de direitos no mundo do trabalho. Na COP30, o centro amplia sua atuação no campo climático, reforçando que a transição ecológica e energética justa precisa considerar as desigualdades históricas e estruturais que afetam a população negra e os povos tradicionais.

Entre os destaques da programação estão os painéis:

  • “O que fica para nós? Construindo uma agenda coletiva de resiliência climática e justiça ambiental” (11/11, Zona Verde);

  • “Educação antirracista, antissexista e ambiental para garantia da justiça climática” (13/11, CEDENPA);

  • “Diálogos sobre Equidade Racial, Transição Justa e Sustentabilidade nos Setores de Energia e Restauração Florestal” (15/11, Zona Verde);

  • “Racismo Ambiental e Bem-Viver: Perspectivas Negras e Feministas para a Justiça Climática e Socioambiental” (19/11, Stand 63 DPE/Condege);

  • “Empregabilidade com raízes: saberes locais e justiça climática — quem colhe os frutos da transição?” (19/11, Zona Azul).

Além dos painéis, o CEERT apoia e participa de outras iniciativas, como os Diálogos da Marcha das Mulheres Negras na COP30, o Comitê de Mulheres Negras por Justiça Climática e o lançamento do edital Prosseguir Colmeia, que integra o projeto Perifa Sustentável, voltado à juventude negra.

Segundo o diretor executivo do CEERT, Daniel Bento Teixeira, a presença da instituição na conferência reforça o compromisso com a construção de um futuro climático mais justo e inclusivo. “As mudanças climáticas aprofundam desigualdades e afetam de forma mais dura quem historicamente já foi excluído das decisões. Levar o debate racial e de gênero à COP30 é afirmar que não há justiça climática sem combater o racismo ambiental”, destaca.

Com uma programação diversa, a edição Norte do Diálogos Antirracistas propõe reflexões sobre o papel das comunidades negras e periféricas na construção de soluções sustentáveis e políticas públicas eficazes para enfrentar a crise climática. 

PROGRAMAÇÃO


15 de novembro – Equidade racial e sustentabilidade

  • 11h | Zona Verde – “Diálogos sobre Equidade Racial, Transição Justa e Sustentabilidade nos Setores de Energia e Restauração Florestal”, discutindo os impactos raciais e territoriais da transição energética.



17 de novembro – Protagonismo e legados

  • 11h15 | Pavilhão Brasil (Zona Verde) – Debate “O legado da COP30 e o necessário protagonismo da juventude e dos povos tradicionais na agenda climática”.

  • 11h15 | Sede da FIEPA – Side event “Para além de Belém: o legado da COP30”, ampliando conexões com outras regiões e movimentos.

  • 18h | Instituto de Ciências de Arte / Praça da República – Encontro “Comitê de Mulheres Negras por Justiça Climática” e “Diálogos da Marcha das Mulheres Negras na COP30”. 



18 de novembro – Juventudes e territórios

  • 14h | Casa das ONGs – “Juventudes do Sul Global: Justiça Climática, Territórios e Transição Justa”. 

  • 15h | SESC Ver-o-Peso – Diálogo sobre juventudes e ação climática. Lançamento do edital Prosseguir Colmeia e Graduação - CEERT e Carta de Direitos Climáticos da Juventude de Brasilândia (São Paulo) - Perifa Sustentável e CEDENPA. 



19 de novembro – Encerramento com ações e perspectivas negras

  • 14h | Stand 63 DPE (CONDEGE) – Debate “Racismo Ambiental e Bem-Viver: Perspectivas Negras e Feministas para a Justiça Climática e Socioambiental”

  • 16h | Zona Azul – Atividade “Empregabilidade com raízes: saberes locais e justiça climática – Quem colhe os frutos da transição?”.


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