EUA emitem alerta de segurança para viagens ao Brasil e citam riscos em Brasília, sequestros e violência urbana
- Rodrigo Carvalho
- há 10 minutos
- 2 min de leitura
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu um comunicado nesta sexta-feira (30) alertando cidadãos americanos sobre os riscos de viagens ao país, destacando preocupações com criminalidade e sequestros. O aviso recomenda que viajantes "redobrem a cautela" devido à ocorrência de crimes violentos, como assassinatos, assaltos à mão armada e sequestros de veículos, que podem acontecer em áreas urbanas tanto durante o dia quanto à noite .
O comunicado ressalta que houve casos de sequestros com pedidos de resgate envolvendo viajantes americanos. Além disso, menciona que a atividade de gangues e o crime organizado são generalizados e frequentemente ligados ao tráfico de drogas. A embaixada também alerta para agressões que envolvem o uso de sedativos e drogas em bebidas, especialmente no Rio de Janeiro, e para criminosos que visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares, antes de drogar e roubar suas vítimas.
Em termos de segurança, a embaixada aconselha que funcionários do governo dos EUA evitem o uso de ônibus municipais no Brasil devido ao alto risco de roubos e agressões, especialmente à noite. Além disso, recomenda que não sejam realizadas viagens num raio de 160 km das fronteiras terrestres do Brasil com países como Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela, com exceção do Parque Nacional do Iguaçu e do Parque Nacional do Pantanal.
O comunicado também destaca que funcionários do governo americano só podem viajar para conjuntos habitacionais informais, como favelas, vilas, comunidades ou conglomerados, e para cidades-satélites de Brasília — especificamente Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá — se obtiverem autorização especial.
Este alerta reforça a necessidade de cautela por parte de viajantes americanos no Brasil, especialmente em áreas urbanas e regiões próximas às fronteiras, devido aos riscos associados à criminalidade e à atividade de gangues.
