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Projeto Desestressa Dançando integra arte e saúde por meio de oficinas gratuitas para a comunidade

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A arte pode ser um caminho de transformações poderosas para o corpo e para a mente. O projeto “Desestressa Dançando: práticas integrativas para a criação de autonomiaaborda a gestão do estresse e o desenvolvimento da autonomia expressiva através da dança, do audiovisual e da consciência corporal. 

A oficina integra práticas corporais somáticas (Mindfulness, Yoga, Bioenergética, Técnica de Redução de Estresse (TRE)), Dança, Teatro e a linguagem audiovisual como ferramentas para o desenvolvimento da autonomia, expressão e criação artística. As pessoas interessadas, devem fazer as inscrições até 10 de novembro, pelo formulário eletrônico. Além das aulas gratuitas, o projeto oferece 10 bolsas de R$ 600 para participantes trans. As  vagas remanescentes serão destinadas a pessoas com deficiência.

O público alvo do projeto é pessoas maiores de 18 anos, artistas e não artistas, com prioridade para pessoas negras,  pessoas indígenas, LGBTQIAP+,  pessoas trans, pessoas com deficiência,  e moradoras do DF e Entorno. 

A proponente Leandra Lima justifica a iniciativa — realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) — com a crescente necessidade de espaços inclusivos de autocuidado, integrando explicitamente os campos da Arte e da Saúde, e reconhecendo o corpo como um potente território de resiliência e guardião de memórias. As oficinas serão ministradas no Centro de Dança do Distrito Federal, localizado no Setor de Autarquias Norte, nos dias 16, 22, 23 e 29 de novembro e 7 de dezembro.

Transformação e autonomia 

Leandra conta que o projeto é resultado de uma trajetória que começou com o teatro. Maranhense, ela veio morar no DF, no Gama, ainda criança. Em 2016, ela ingressou em uma companhia de teatro, o que a levou a se interessar cada vez mais pela dança como um instrumento terapêutico — apesar de frisar que a iniciativa não se trata de terapia, propriamente dita. 

"Sei que as oficinas não são terapias. A intenção é trabalhar os aspectos terapêuticos integrados à criação artística, trabalhando de fato essa intenção", explica. Atualmente, Leandra é estudante de licenciatura em artes cênicas na Universidade de Brasília (UnB). Ela revela que pretende coletar os resultados das oficinas e elaborar uma metodologia de ensino.

Metodologia 

As oficinas terão como fundamento a  metodologia GIRA, criada pela coordenadora pedagógica Fernanda Muniz e recém lançada no livro "GIRA: passos para uma educação decolonial" pela AUA Editora. A metodologia, inspirada em modos de viver africanos, afro-brasileiros e com confluência de saberes indígenas, é constituída em sete eixos: Chegança, Giro, Coreografando a pisada, Fontes de saberes vivos, Dar as mãos, Cirandar e Abrir a roda. 

Fernanda também destaca o perfil do público esperado no projeto e o fato de que os participantes não precisam ter experiência prévia com terapias ou em qualquer linguagem artística. “Afinal, quem tem tempo para perceber sua própria respiração, seus gestos e expressões cotidianas? Se a colonização tenta forçar o esquecimento das identidades de pessoas negras, indígenas e LGBTs, essas oficinas farão o movimento contrário, convidando as pessoas a se lembrarem de quem são e assim constituírem autonomia na vida e nas criações artísticas”, afirma Muniz. 

Confira o cronograma completo de oficinas: 

  • 16/11 (domingo) – 15h às 22h

  • 22/11 (sábado) – 18h às 22h

  • 23/11 (domingo) – 13h às 22h

  • 29/11 (sábado) – 18h às 22h

  • 07/12 (domingo) – 15h às 21h

Serviço:


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